sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Olá, amigas blogueiras!

Consegui um tempinho e trouxe mais uma Sugestão de Produção de Texto.

Espero que gostem!!!!



1ª Etapa: DESENIBIR E ESTIMULAR: O professor irá contar a história e desenhar na lousa.



O Carneiro da Lisa

Lisa está sentada sozinha ao lado da janela do quarto imaginando como seria bom ter um amigo.
Ela olha para o céu e, de repente, vê uma nuvem passar.





A nuvem pára ao lado da colina, junto a uma grande pedra.





Na pedra há duas minhocas conversando.


Um pássaro também vem e pousa na pedra.
Lisa fica curiosa e corre até chegar perto da nuvem.Ela dá quatro pulinhos, tentando alcançar a nuvem, mas como não consegue, vai até a grande pedra.



De lá, ouve a nuvem chamar:
__Bééé!
Lisa ganhou um amigo!


3ª Etapa: CRIAÇÃO


QUE LEGAL! LISA ENCONTROU UM AMIGO!

VAMOS ESCREVER

O QUE VOCÊ ACHA QUE LISA FALOU PARA O NOVO AMIGO?


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

CRIAÇÃO DE TEXTO USANDO LATA DE NESCAU COM PAISAGEM


1ª parte :DESENIBIR


Distribuir para cada grupo latinhas de nescau decoradas com paisagens.
Conversar com a turma sobre o que estão vendo. O que poderia está acontecendo ali naquela paisagem?

Permitir que o grupo fale.







2ª parte: MOTIVAÇÃO

Os alunos poderão desenhar os personagens que eles acham que fazem parte dessa paisagem.

3ªparte: CRIAÇÃO

Cada grupo irá escrever sua história.

Idéia da Pedagoga Jaqueline Rodrigues

Continuação da oficina com a História O Sapo Bocarrão

3ª Etapa da oficina

CRIAÇÃO

VAMOS CRIAR?

Depois de motivar e desinibir o professor irá perguntar para os alunos:

Qual o animal você acha que o sapo poderia ter encontrado?

Com certeza irá surgir personagens interessantes!!!!










segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

VOLTEI ! AGORA PARA FICAR!!


Infelizmente, devido ao trabalho não pude mais postar!

Quando criei esse blog foi com o objetivo de trazer sugestões de produção de texto e trocar com vcs outras sugestões.

Divulgar também o Projeto "Oficina da Palavra"que realizamos em sala de aula no primeiro segmento do Ensino Fundamental na escola que sou Coordenadora Pedagógica.

O projeto na íntegra esta na primeira postagem desse blog ! Se vc não conhece, aproveite para ler, pois, acredito que vai contribuir com o seu trabalho em sala de aula.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Parabéns Professor!!!!



Ao Mestre com Carinho
Ao Mestre Com Carinho Ao longo de tua caminhada tu guiaste nosso caminho...
Mostraste-nos a cada momento compreensão, luta, paciência, inteligência e dedicação.
E diante disso carregamos juntos na bagagem da vida o ensinamento eterno.
Nesse dia especial desejamos: sucesso e que a tua estrela continue sempre brilhando...
Para educar a TODOS!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Vamos Criar?

Vamos agora para a nossa primeira sugestão!

O professor precisa sempre ser um eterno pesquisador e também precisa de criatividade!
Encontramos essa dobradura em um blog que acho muito interessante.
http://amagiadeaprender.blogspot.com/

Trabalhamos a história do Sapo BOCARRÃO, usando a dobradura sugerida.


Segue os passos da dobradura




















O Sapo BOCARRÃO



- Eu sou o sapo BOCARRÃO e como moscas! – disse o sapo Bocarrão espichando a língua comprida e grudenta.
E lá se foi o sapo dando seus pulinhos. De repente ele deu de cara com um passarinho azul
- Eu sou o sapo BOCARRÃO e como moscas! Disse o sapo Bocarrão. – E você, passarinho, come o quê?
- Como minhocas torcidas, como lesmas... – respondeu ele, fechando o bico pontudo num estalo.
Em seguida o sapo Bocarrão encontrou um rato castanho peludo.
- Eu sou o sapo BOCARRÃO e como moscas! Disse o sapo Bocarrão. – E você, amigo rato, come o quê?
- Como sementes crocantes, frutinhas com muito suco! – disse o rato, balançando os bigodes.
O sapo Bocarrão ainda estava pegando moscas quando apareceu um enorme crocodilo verde.
- Eu sou o sapo BOCARRÃO e como moscas! – disse o sapo Bocarrão. – E você, crocodilo, come o quê?
- Como sapos gostosos de boca bem grande – respondeu o crocodilo, mostrando os dentes brancos pontudos.
O sapo Bocarrão parou de pegar moscas e arregalou os olhos. Depois fez um biquinho e encolheu a boca o mais que pôde.
-Ahhhh! Uma coisa tão difícil de encontrar, não é mesmo? – disse ele, e pulou no lago fazendo ...

Splash!
O sapo BOCARRÃO
Um livro com dobraduras-surpresa
De Keith Faulkner – tradução de Heloísa Jahn

Essa atividade serve para seguir as duas primeiras etapas do projeto:
Desenibir
Estimular
Na próxima postagem vamos sugerir atividades para a 3ªparte do Projeto Criação

Continuação do Projeto Oficina da Palavra


II – FALAR, LER, CRIAR, ESCREVER

Consideramos falar, ler, criar e escrever como partes de um mesmo método, elos de uma mesma corrente.
É de fundamental importância incentivar a expressão oral do aluno, valorizando-a independentemente da variante lingüística em que ela se manifestar. A fala reflete a bagagem existencial do emissor, a leitura que ele faz do mundo que o cerca.
Essa vivência condicionará também a leitura do texto escrito. Ao professor caberá promover um encontro estimulante do aluno com o texto, não se esquecendo de que a leitura só se realiza plenamente quando estabelecemos uma ligação entre nós e o que lemos, adicionando toda nossa experiência de vida. É evidente que estamos falando de leitura em seu sentido mais amplo, não da mera decodificação de símbolos gráficos.
Depois de ouvir e ser ouvido, de anexar suas vivências às leituras trabalhadas em sala de aula, o aluno, integrado ao grupo, estará mais do que estimulado a criar e escrever.
III – ETAPAS DA OFICINA


São três as etapas da oficina
Desinibição
Estímulo
Criação

A. DESINIBIÇÃO

O primeiro passo a ser dado pelo professor será o de deixar seus alunos à vontade, para que possam expor, sem receio, suas idéias, opiniões, sentimentos. Por isso dizemos ser a socialização o primeiro momento da oficina. Ela é essencial para a desinibição, que levará o indivíduo a sentir-se seguro diante dos colegas, garantindo uma troca – que se pretende frutífera – de vivências.
Deveremos aplicar nesta etapa técnicas de teatro, jogos, músicas e dinâmicas de grupos que, com certeza, surtirão efeitos positivos. Podem ser empregados também exercícios de ritmo, relaxação e respiração, que, além de atuarem como desinibidores, são capazes de aguçar os sentidos e a observação, de tornar os participantes mais atentos, contribuindo para o desenvolvimento sensório-motor e para o equilíbrio corporal. Acreditamos que, se sensibilizarmos as pessoas para o mundo que as cerca, elas tornarão mais perspicazes ao lerem um texto, detectando-lhe os vários sentidos e percebendo-lhe as diferentes nuances.

B. ESTÍMULO

A desinibição segue-se o estímulo. Como tal, entendemos a força que provoca sentimentos, gera reações, ativa a perspicácia, elementos capazes de impulsionar os recursos imaginativos, fundamentais para a formulação de um texto criativo.
A fim de estimular nossos alunos, é importante utilizarmos de jogos verbais – especialmente aqueles que trabalham com a palavra - , de gravuras, propagandas, histórias em quadrinhos, música, novela, slides, power point, reportagens de jornais ou revistas, livros.
Sugerimos de início o uso da gravura, pela facilidade que apresenta de captar a atenção: basta constatar o domínio exercido pela imagem no mundo contemporâneo.
Poderemos servimo-nos também, de modo especial, dos textos publicitários, que, por seu caráter apelativo, atraem o leitor.
Outro recurso que oferece bons resultados é a história em quadrinhos, por associarem imagem e texto e permitirem que, aos poucos, concentrem-se os esforços sobre a linguagem articulada, o real centro dos interesses da Oficina da Palavra.
É importante trabalharmos atividades que envolvem o diálogo, trabalhando a linguagem oral, a descrição, aprimorando a capacidade de observação e aguçando a sensibilidade do aluno, a narração apresentada em suas mais diferentes formas: o conto, a crônica, a novela e o romance, e, finalmente, a poesia, destacando-lhe o caráter lúdico, seu ritmo, suas rimas.
C. CRIAÇÃO

Concluídas as fases preliminares, entra-se na terceira e última etapa da Oficina da Palavra. Uma vez desinibidos, bem integrados e estimulados, é mais fácil aos alunos deixarem fluir a criatividade. Elaborar um texto é a oportunidade de dar asas à imaginação, alimentada pelos exercícios anteriores.
Os trabalhos realizados nessa etapa, assim como nas outras, ocorrem numa espiral ascendente, em que a palavra é a mola que aciona a produção até se chegar à criação do texto.
Sempre que necessário, o professor deve formular perguntas que ajudem o aluno a estruturar melhor o seu discurso. É imprescindível ressaltar, entretanto, que o texto deve transcender tais questões, pois, se preso a elas, tornar-se-á indubitavelmente pobre e sem originalidade.
Só conseguimos entender o processo de criação criando. E é exatamente este o objetivo final da Oficina da Palavra: desinibir e estimular o aluno, para facilitar a criação de textos.
IV – AVALIAÇÃO

Corrigir e avaliar os trabalhos são etapas que não podem prescindir do aluno.
É preciso, em primeiro lugar, que o professor aceite o registro lingüístico que o aluno traz consigo. A não-aceitação desse registro e a imposição ostensiva da norma culta tem gerado muitos conflitos. Dentro dessa perspectiva de ensino, o que se observa, ao final dos anos escolares, é que o aluno não conseguiu assumir o discurso da norma culta pela escola nem tampouco aprimorou seu próprio discurso.
O ato de corrigir um trabalho é um momento de reflexão do professor e do aluno, juntos. Cada trabalho deve ser revisto em aula pelo aluno, com a ajuda do professor. Cada um, com seu lápis, fará a correção do próprio trabalho à vista do professor. Com ajuda do dicionário, sempre à disposição dos alunos, os vocabulários repetidos poderão ser substituídos por sinônimos. Ao longo do tempo, esse hábito se torna fonte de enriquecimento lingüístico para o aluno.
Precisamos lembrar que o professor é um orientador, um revisor do texto do aluno e não um co-autor. Ele deve, acima de tudo, respeitar o estilo de cada um.
Cada sucesso merece um elogio e cada insucesso, uma orientação. O conceito não é uma escala fria relacionando pontos e acertos. Num trabalho criativo, em que o emocional está envolvido, não cabe um critério-padrão. As avaliações devem ser feitas com toda a turma e a conceituação, discutida.
Todos nós nascemos para ter sucesso e por ele brigamos. Ninguém aceita o fracasso, muito menos o aluno, que convive com um grupo em que está sempre sendo observado e criticado pelos colegas. Por isso, quando esse sucesso não acontece, é preciso sensibilidade bastante para detectar o porquê e ajudar o aluno a vencer as dificuldades.
Desta forma é importante que haja uma ficha de avaliação do aluno e que este tenha acesso a ela, a fim de acompanhar seu próprio desempenho, com plena consciência de suas dificuldades, que poderão ser superadas se ele for devidamente encorajado.
Nestas fichas, os conceitos devem sair da subjetividade de uma visão pessoal para serem subdivididos em itens, tornando-se mais objetivos.
A organização frasal, o desenvolvimento do tema, a acentuação, a ortografia e a pontuação devem ser conceituados separadamente, para que haja um controle do crescimento de cada elemento do grupo. Assim, fica mais fácil detectar onde está a dificuldade maior de cada um e acabar com a supervalorização da ortografia em detrimento de outros elementos tão ou mais importantes do que ela.
A organização lógica do pensamento tem sido uma das maiores dificuldades observadas no discurso do aluno. Por isso, ao elaborarrmos o Projeto, Oficina da Palavra, esta passou a ser a preocupação primeira. Sua necessidade não se restringe ao âmbito escolar, mas se estende a todos os campos da atividade humana. Se as leis do ensino colaboraram para chegar a esse resultado, detectado ao final de oito ou dez anos de freqüência escolar, e muito pouco foi feito para melhorar o quadro dos acontecimentos, cabe aos professores iniciar a mudança em suas salas de aula.